ASINA E DIFUNDE: NON AO XUIZO CONTRA TRES MILITANTES COMUNISTAS

http://www.pcpe.es/formulario2010/index.php ------------------------------------------------------- detailpage

terça-feira, 30 de março de 2010

RESOLUCIÓN PARTIDOS COMUNISTAS CONTRA A OTAN


Pela paz! Não à NATO!
Num quadro marcado pelo aprofundamento da crise estrutural do capitalismo, pelo aprofundamento da exploração dos trabalhadores e dos povos, por rivalidades inter-imperialistas e por complexos processos de rearrumação de forças no plano internacional, o imperialismo lança-se em novas derivas anti-democráticas e intervenções militaristas e avança com soluções de força para tentar perpetuar-se e defender os seus interesses de classe.
A ofensiva militarista protagonizada pelas potências imperialistas e pela NATO tem um carácter global e multifacetado.
Intensifica-se a guerra imperialista a nível global sob o pretexto do combate ao terrorismo. Consolidam-se os blocos imperialistas, como a NATO. Acelera-se a militarização da União Europeia com a adopção fraudulenta do Tratado de Lisboa no qual é plasmada a concepção da União Europeia como pilar europeu da NATO. Prossegue a corrida aos armamentos e o investimento em novas e mais mortíferas armas. As despesas militares atingem valores recorde, nomeadamente nos EUA e União Europeia. Avança o alargamento das zonas de influência da NATO e das alianças estratégico-militares imperialistas, nomeadamente através das denominadas “parcerias para a paz”, na Ásia, nos territórios da Ex-União Soviética, assim como em África.
Expande-se a rede mundial de bases militares dos EUA e dos países da NATO e projectam-se forças militares da América Latina a África; do Médio Oriente, Oceano Índico e Ásia Central ao Leste europeu ao Cáucaso e Mar Negro.
Prosseguem as ocupações do Afeganistão e Iraque e lançam-se agressões militares contra variados países. Sucedem-se as conspirações e manobras de ingerência na América Latina e em vários países do continente africano e multiplicam-se as provocações, como no Líbano. A questão palestiniana continua por resolver, assim como a do Sahara Ocidental, enquanto continuam impunes os crimes imperialistas. Intensificam-se as provocações à República Popular da China, de que a venda de armamento a Taiwan pelos EUA é um exemplo particularmente grave, e as ameaças a países como o Irão e a Síria.
Intensificam-se os ataques à soberania dos Estados, nomeadamente através de alterações de fronteiras, de que a auto-proclamada independência da província sérvia do Kosovo é um grave exemplo. O Direito Internacional, produto da correlação de forças resultante da derrota do Nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial, é seriamente posto em causa e alvo de um processo que visa a sua destruição.
Em nome da “segurança” e do “combate ao terrorismo” reavivam-se derivas securitárias, instigam-se o nacionalismo xenófobo e a intolerância religiosa e cultural, cometem-se crimes contra os direitos humanos, como os económicos, sociais, democráticos e de participação e organização política e social; desenvolvem-se campanhas anti-comunistas e perseguem-se as forças que resistem à ofensiva do imperialismo e defendem os direitos sociais e nacionais dos povos.
A realidade mundial no início do Século XXI desmente as campanhas de reabilitação da imagem do imperialismo norte-americano desencadeadas em torno da eleição de Barack Obama. A natureza e objectivos da política dos EUA e da NATO são hoje claros: domínio dos recursos naturais e energéticos, controlo das tecnologias, expansão de mercados, domínio militar e geoestratégico. Ou seja, uma resposta de força ao enfraquecimento da posição relativa dos EUA no plano internacional.
A retórica do “multilateralismo” e do “diálogo” é desmascarada pela política belicista e intervencionista dos EUA, União Europeia e NATO, pela ofensiva imperialista em curso e pelo risco real de novos conflitos militares desde o Médio Oriente e Ásia Central à América Latina. Apesar dos antagonismos entre os EUA e a União Europeia, ambos convergem na ofensiva contra os direitos sociais e nacionais dos povos.
A guerra e a agressão são a outra face da globalização económica imperialista e a NATO é uma peça central da sua estratégia de dominação hegemónica e de perseguição às forças e países que se lhe oponham. A NATO desempenha um papel central na militarização das relações internacionais e na corrida aos armamentos, sendo o principal motor dos conflitos e tensão que marcam a actualidade. Sob a alusão a «novas ameaças globais» - conceito que substitui o velho pretexto do “perigo comunista” - a NATO impõe uma escalada bélica e armamentista de grandes dimensões - de que a guerra no Afeganistão é um elemento fulcral.
A NATO realizará em Novembro em Portugal uma Cimeira na qual pretende renovar o seu conceito estratégico o que representará um novo e extremamente perigoso salto qualitativo no papel, missão e objectivos da Organização.
Com o seu novo conceito estratégico a NATO pretende verter para a sua doutrina aquilo que é já a sua prática: alargar o domínio territorial da sua intervenção e projecção de forças a todo o globo; ampliar o âmbito das suas missões a questões como a energia, o ambiente, as migrações e a questões de segurança interna dos Estados; reafirmar-se como bloco militar nuclear apesar da retórica do desarmamento nuclear, prevendo o uso da arma nuclear em ataques militares; desenvolver ainda mais o complexo industrial militar e a investigação militar e exigir de todos os seus membros um aumento das despesas militares; incluir nas suas missões acções de ingerência directa e ocupação sob a capa de missões de interposição e manutenção da paz; levar mais longe a instrumentalização da ONU para prosseguir os seus propósitos e aprofundar o seu papel como braço armado do imperialismo.
O imperialismo parece ser todo-poderoso, mas não o é. Como a realidade está a comprovar, os grandes perigos resultantes da resposta de força do imperialismo à crise do capitalismo confrontam-se com a luta progressista e revolucionária dos povos. Em vários pontos do mundo os povos tomam nas suas mãos a defesa dos seus direitos e da soberania e independência dos seus países, resistem das mais variadas formas e impõem revezes à estratégia de dominação imperialista.
Neste sentido, e expressando a nossa profunda convicção de que, por via da luta, é possível derrotar a NATO e os seus propósitos belicistas e militaristas, é possível construir um futuro de paz, progresso e justiça social, onde cada povo possa decidir livremente do seu destino, inseparável da luta pelo socialismo, nós, os Partidos Comunistas e Operários signatários desta declaração:
  • Exigimos o fim da corrida aos armamentos, o desarmamento nuclear começando pelas maiores potências nucleares do Mundo como os EUA, a completa destruição das armas químicas e biológicas, o fim das bases militares estrangeiras.
  • Apelamos aos trabalhadores e aos povos de todo o mundo, às forças progressistas e de esquerda, ao movimento operário e outras organizações sociais que se mobilizem e reforcem a luta pela paz, contra a guerra e a NATO. Reafirmamos o nosso apoio de sempre ao movimento pela paz. Felicitamos o Conselho Mundial da Paz pelo seu 60º aniversário e pela sua campanha contra a NATO.
  • Declaramos a nossa intenção de assinalar os 65 anos da vitória sobre o nazi-fascismo como uma importante jornada de luta pela paz e contra a monumental distorção da História que tenta apagar o papel central dos comunistas na libertação dos povos do jugo nazi-fascista e equiparar nazismo com comunismo.
  • Reafirmamos a nossa solidariedade aos povos que resistem às ocupações, agressões e ingerências do imperialismo e que prosseguem duras batalhas pela sua autodeterminação e independência, nomeadamente aos povos do Médio Oriente, como os povos palestiniano, libanês e sírio, e Ásia Central. Exigimos a retirada imediata de todas as tropas do Iraque e do Afeganistão e de todas as outras intervenções imperialistas no Mundo.
  • Exigimos a dissolução da NATO e apoiamos o direito soberano dos povos de decidir da desvinculação dos seus países desta aliança agressiva. Reafirmamos a nossa frontal oposição à militarização da União Europeia e à sua política militarista e intervencionista, ao alargamento da NATO e à instalação do novo “sistema anti-míssil” dos EUA e da NATO na Roménia e Bulgária. Expressamos a nossa solidariedade para com o povo do Chipre (Greco-Cipriotas e Turco-Cipriotas) e à sua luta contra a ocupação turca e pela reunificação da sua pátria, por uma solução justa do problema cipriota.
  • Exigimos o fim das provocações e ingerências na América Latina e Caribe. Expressamos a nossa solidariedade com Cuba Socialista e com os povos, as forças políticas e os governos nacionais de carácter democrático, progressista, popular e anti-imperialista da região como os da Venezuela Bolivariana, a Bolívia, o Equador e a Nicarágua. Exigimos a libertação dos cinco patriotas cubanos injustamente presos nos EUA. Reiteramos o nosso apoio à luta do povo hondurenho pela democracia e contra o regime golpista e pelo direito de decidir do seu futuro. Exigimos a retirada da IV Esquadra norte-americana direccionada contra a América Central e do Sul, o encerramento das bases militares dos EUA na região, nomeadamente a de Guantanamo e as bases na Colômbia. Denunciamos a intervenção militar dos EUA no Haiti e reclamamos das Nações Unidas o carácter civil da sua missão neste País. Reivindicamos que as acções de solidariedade e cooperação com o povo haitiano contribuam para o fortalecimento do Estado nacional independente e para o desenvolvimento económico e social do País.
  • Expressamos a nossa solidariedade aos povos de África na sua luta pelo direito ao desenvolvimento e ao povo do Sahara Ocidental pelo direito à sua auto-determinação. Exigimos o fim da militarização e ingerência imperialista no continente, nomeadamente nas costas da Somália, toda a região do corno de África, na República Democrática do Congo e no Sudão. Reafirmamos o nosso compromisso de prosseguir a luta contra o comando militar norte-americano no continente (AFRICOM).
  • Expressamos o nosso apoio ao movimento da paz, ao movimento sindical de classe, da juventude, das mulheres e a várias outras organizações que em Portugal dinamizam a Campanha pela Paz e contra a NATO. Assumimos o compromisso de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar e mobilizar para as acções de luta contra a NATO e o seu novo conceito estratégico previstas para Novembro deste ano em Portugal.

Os Partidos:
·         Partido Comunista Português
·         Partido Comunista Sul-Africano
·         Partido dos Trabalhadores da Bélgica
·         Partido Comunista do Brasil
·         Partido Comunista da Boémia e Morávia
·         Partido Progressista do Povo Trabalhador de Chipre
·         Partido Comunista de Cuba
·         Partido Comunista de Espanha
·         Partido Comunista da Grécia
·         Partido Comunista da Índia (Marxista)
·         Partido Comunista da Índia
·         Partido Comunista Libanês
·         Partido Comunista da Federação Russa

·         PADS Argélia
·         Partido Comunista da Austrália
·         Partido dos Trabalhadores do Bangladesh
·         Partido Comunista da Bolívia
·         Partido Comunista Brasileiro
·         Partido Comunista Britânico
·         Novo Partido Comunista Britânico
·         Partido Comunista na Dinamarca
·         Partido Comunista Alemão
·         Partido Comunista dos Trabalhadores Húngaro
·         Partido Tudeh do Irão
·         Partido Comunista Iraquiano
·         Refundação Comunista - Itália
·         Partido dos Comunistas Italianos
·         Partido Comunista do Luxemburgo
·         Partido dos Comunistas - México
·         Partido Popular Socialista - México
·         Partido Comunista da Noruega
·         Partido Comunista Peruano
·         Partido Comunista dos Povos de Espanha

domingo, 28 de março de 2010

PERIGO

terça-feira, 23 de março de 2010

25 de Marzo POLA SANIDADE PÚBLICA

 
MANIFESTACIÓN 25 DE MARZO EN VIGO
NO CRUCE DE VÍA NORTE E URZÁIZ (ÁS 20:00)
POR UNHA SANIDADE 100% PÚBLICA
NON Á PRIVATIZACIÓN DO NOVO HOSPITAL EN VIGO
POR PARTE DA XUNTA


A privatización da saude é un crime contra a inmensa maioría da sociedade.
Falamos da maioría que non podemos pagarnos unha consulta privada, por poñer só un exemplo.
Ese crime está bendecido pola legalidade "democrática": así queda dito na Lei 15/1997 que abriu a posibilidade de privatizar os centros públicos en todo o territorio do Estado Español.
Paseniño e sen ruido (moito mais se fala estes dias doutras cousas nos medios de “in”comunicación) ese crime está a levarse a cabo estes días na Galiza.
A Consellería xa o admite: a sua intencion é   privatizar o sistema sanitario público galego.
Para eso levan xa meses e anos asfixiandoo economicamente.
Xa non se abren novos centros públicos. Aos que xa existen recortaselles salvaxemente o presuposto, os recursos, o persoal.
A construcion e xestion das novas instalacions pasa a mans privadas, convírtese nunha forma de lucrar, de facer cartos, como outra calquera.
Dirán o que din sempre nestes casos. Son tempos difíciles.
Volverán a calar o que sempre se cala:
Non falarán dunha Unión Europea que dende que caeu enriba das nosas costas non fixo mais que destruilo todo (agrogandeiria, industria, pesca), entregalo aos grandes monopolios, e obrigarnos a mercar a outros o que nos prohibiron producir.
Pero non contentos, agora necesitan tamén lucrar coa nosa saude e dos nosos nenos nenas e maiores.
O Partido Comunista dos Povos de España (Comunistas da Galiza)
-Denuncia unha vez mais este atentado da UE dos ricos e da guerra contra nós, contra tod@s.
-Denuncia ao goberno de Feijóo polo seu cínico apoio a estas medidas mentras derrocha demagoxia populista.
-Denuncia ao SERGAS por pretender impor uns servizos mínimos abusivos cara á folga do 25 de marzo.
-Chama a apoiar esa folga e a manifestacion que ese dia sairá ás 20 de Vía Norte con Urzáiz.

domingo, 21 de março de 2010

PREPARANDO A FOLGA XERAL

Pasamos da promesa do pleno emprego nas últimas eleccións, e de "o peor xa pasou" e dos "brotes verdes" aos anuncios de prolongar a idade de xubilación aos 67 anos, ampliar o período de cálculo das pensións, recortar en 50.000 millóns de euros o gasto público e comezar a negociar unha nova reforma laboral que, no medio de moitas imprecisións aínda, preanuncia, entre outros o abaratamento do despedimento e a baixada xeral de salarios.

Falan de "Diálogo" e "paz social" mentres descargan un auténtico paquete de medidas de guerra contra os traballadores (baixas salariais, reforma das pensións, reforma laboral, privatización dos servizos públicos, subida do IVE...). Por que este xiro?, porque con 4,5 millóns de parados/as (segundo a EPA) e un déficit público do 11,4%, había, di o Goberno, que "mandar sinais aos mercados financeiros" e evitar así o camiño de Grecia e a pantasma da suspensión de pagos.

Son as medidas propias dun Goberno dos banqueiros e a patronal, por iso as medidas son aplaudidas polo Fondo Monetario Internacional, a CEOE e os Emilio Botín e compañía, que instan ao Goberno a "aplicalas xa".


NON á xubilación aos 67 anos PORQUE É UNHA VERGOÑA PARA Os MAIORES, UN REVÉS Aos PARADOS E UN Portazo @s XÓVENES.

Se hai 4,5 millóns de parados, se o 40% d@s moz@s está en paro e resulta unha quimeira atopar emprego cumpridos os 50 anos Que sentido ten prolongar a idade de xubilación? Debería ser ao revés, reducir a idade de xubilación a 60 anos para dar o merecido descanso aos que levan toda unha vida traballando, para que eses postos ocúpenos traballadores desempregados, e para abrir paso aos\/as novos.

A medida anunciada polo Goberno só se explica porque está pensada para os "investidores", para favorecer o gran negocio das pensións privadas á conta de empobrecer á gran maioría.

No medio do rexeitamento social á medida, o Goberno e a patronal alegan que xa hai preto de 9 millóns de pensionistas, que chegarán a 10,1 millóns no 2020 e de seguir así non haberá diñeiro para pagar as pensións. Ese argumento só é crible baixo a lóxica capitalista de facer de todo un negocio, incluídas as necesidades humanas máis elementais. Fóra desa lóxica capitalista por que non vai ver diñeiro para as pensións?

Ata 1995, data dos Pactos de Toledo, que subscriben a totalidade dos Grupos Parlamentarios, coas chamadas cotizacións sociais viña financiando non só as Pensións, senón tamén a Sanidade Pública. Este Pacto supón unha importante modificación nas contas do Sistema Público de Pensións, que pasa a rexistrar uns importantes superávit, que permitiu no seu momento ao Goberno do PP unha substancial rebaixa das cotizacións que foron directamente a incrementar os beneficios empresariais e que iniciou o camiño de converter as pensións nun negocio vía os fondos privados de pensións aos que ademais se lles fixeron fortes deducións fiscais e convertéronse así nun dos instrumentos do investimento especulativo que nos levou onde estamos agora.

Para os banqueiros, os militares, a Igrexa, a casa Real si hai diñeiro e para as pensións non?: a xubilación é un dereito e o Sistema Público de Pensións ten plena viabilidade económica, agora e no futuro e esta Reforma é un ataque ideolóxico, innecesario economicamente, para favorecer ao capital financeiro e que de ningún xeito debe acabar derivando nunha nova rebaixa das chamadas cotizacións sociais.


NON á reforma laboral DO ABARATAMENTO DO DESPEDIMENTO E A BAIXADA DE SALARIOS

No medio do descontento social xerado polo anuncio da reforma das pensións e buscando a complicidade dos chamados "axentes sociais", o goberno Zapatero anunciou as propostas para a nova reforma laboral. A CEOE declarou que o documento "vai na boa dirección" e os dirixentes de CCOO e UXT mostráronse satisfeitos porque é "flexible e discutible".

O Goberno xustifica as propostas en nome da "creación de emprego" mentres declara unha e outra vez que "non haberá perda de dereitos" que "non se reducen as indemnizacións por despedimento".

Pero unha vez máis faltan á verdade para intentar esconder os verdadeiros obxectivos desta reforma: a baixada xeral de salarios, o abaratamento do despedimento e acentuar a precarización laboral.

Din que a reforma faise para crear emprego, pero ninguén atopará no texto presentado un só indicio de cantos postos de traballo, cando e onde vanse  crear. Peor aínda, o recorte do gasto público ten como unha das súas primeiras consecuencias a redución do emprego público.

Falan de crear emprego cando van amortizar os postos de traballo que van quedando vacantes na administración pública.

Cada vez que falan de reformar as leis para crear emprego ¡comezan polos despedimentos! A súa proposta de incentivar o "contrato de fomento da contratación indefinida" que rebaixa a indemnización a 33 días por ano, que é senón unha forma de encubrir o abaratamento dos despedimentos? Peor aínda, o texto apunta a necesidade de reconducir o despedimento para facer maior uso das "causas obxectivas" o que facilita os despedimentos e reduce a indemnización a 20 días por ano traballado.

Outra das medidas pretende "incentivar" o contrato a tempo parcial en dúas modalidades: con fixación de horario e con flexibilidade na organización da xornada. Reducir a xornada de traballo reducindo o salario que é senón unha redución xeral dos salarios? Nun país que non chegamos nin a mileuristas quen vai vivir con salarios de 450 ó 500 euros? E ademais, pretenden que a xornada quede a libre disposición do empresario para "adaptala ás variacións do proceso produtivo".

¡Queren máis precariedade!

Reducir a xornada é a medida chave para repartir o traballo e combater así o desemprego, esa é unha bandeira pola que vimos avogando durante anos desde o sindicalismo de clase. Pero nós dicimos: sen redución do salario. Coa nosa proposta repártese o traballo e a crise recae nos verdadeiros responsables, os capitalistas. Coa proposta do Goberno non se combate o paro nin se reparte o traballo, redúcense á metade os salarios e repártese a miseria.

Queren, entre outras cousas, abrir sectores como a construción, a administración pública ou a sanidade ás ETTs converténdoas ademais en "entidades colaboradoras" dos Servizos Públicos de Emprego. O Goberno tamén quere entregar ás Mutuas patronais o control das baixas por enfermidade, que tratan como "absentismo laboral".

Estamos pois moi lonxe dunha Reforma suave. Por iso opinamos que os dirixentes de CCOO e UXT non teñen dereito algún a negociar este novo latrocinio, máxime cando esta reforma dáse mentres se propón a subida da idade de xubilación aos 67 anos.

Toxo e Méndez, pola contra, remarcaron que queren "separar" a negociación da reforma laboral da das pensións, coma se non estivesen estreitamente relacionadas, coma se non formasen parte dun mesmo paquetazo contra os traballadores.

Goberno e patronal falan de paz social pero nos declararon a guerra aos traballadores, esa é a súa receita para "saír da crise". As organizacións abaixo asinantes estamos convencidos de que o descontento social vai en aumento e que os traballadores podemos botar atrás ambas as reformas e abrir un escenario de loita por verdadeiras medidas contra o paro e a crise. Por iso chamamos desde aquí a todos os traballadores/as, aos Comités de Empresa e as Seccións sindicais, ás organizacións sociais e políticas da clase obreira, a unir todas as forzas para facer fronte unitariamente ao plan do Goberno e a patronal e botar abaixo as súas reformas preparando as condicións para unha folga xeral.

Sumarvos ao movemento para pararlles os pés cunha gran mobilización, enviando un correo a: csm@nodo50.org

CONVOCAN:
Coordinadora Sindical de Madrid (CSM), Alternativa Sindical de Traballadores. (AST), Sindicato Autónomo de Traballadores Casa da Moeda Nova Plataforma (SATNP), Sindicato Unitario (O seu), Comisión de Traballadores Asemblearios (CTA) e Plataforma Sindical (PS) (EMT), Colectivo Obreiro Popular de Roca (COP), Sindicato Unificado Independente de Traballadores do Hotel Meliá Castela (SUIT) e Plataforma Sindical Independente de Blas&cia, S.A. (PSI); Coordinadora Sindical de Clase (CSM, CSU Extremadura, CTA Andalucía, TU Valladolid); Comisions de Base (CoBas); Centro Social Okupado La Traba; Comité de Empresa de UPS de Vallecas; Corrente Vermella; Partido Comunista dos Pobos de España (PCPE); Partido dos Traballadores de España (PTE); Sindicato Asembleario da Sanidade (SAS); Solidaridade Obreira (SO); Unión Proletaria; Estat Valencià; Iniciativa Comunista, Esquerda Castelá, Coordenadora Antifascista de Madrid, Sindicato da Elevación, CGT Madrid, CGT Castilla La Mancha, CGT Extremadura, Sindicato Unitario de Catalunya, Sindicato Ferroviario, Jubiqué, Colectivo de Xóvenes Comunistas…

terça-feira, 16 de março de 2010

COMUNICADO CONXUNTO DOS COMUNISTAS ASTURIANOS




Comunicado de Prensa conxunto do Partido Comunista de Asturias (PCA / PCE) e do Partido Comunista dos Pobos de España (PCPE).

ANTE A PRESENZA EN OVIEDO DE PERT SIMERKA, MINISTRO DE TRABALLO E ASUNTOS SOCIAIS DA REPUBLICA CHECA.

Os días 17 e 18 de marzo celebrarase en Oviedo a "Conferencia sobre desprazamento de traballadores e dereitos laborais", no marco da Presidencia española da UE, na que participará o Ministro de Traballo e Asuntos Sociais da República Checa, Pert Simerka.

Na República Checa, o Senado creou unha comisión para examinar a constitucionalidade do Partido Comunista de Bohemia e Moravia, ao que pretenden condenar pola súa posición marxista. A resolución da citada comisión foi irregularmente aprobada polo Senado, ao non contar co quórum necesario, pedindo ao Goberno Checo levar o caso ante o Tribunal Supremo nun intento de suspender e ilegalizar as actividades do PCBM.

Do mesmo xeito que ocorreu primeiro coa Unión da Mocidade Comunista Checa (KSM), á que trataron de ilegalizar por defender a propiedade social dos medios de produción, o Goberno dereitista Checo acosa agora á terceira forza política do país, nunha constante campaña anticomunista que viola os máis básicos dereitos políticos do pobo checo.

As accións tendentes a ilegalizar aos comunistas checos forman parte da campaña anticomunista posta en marcha pola oligarquía europea, que trata de frear o avance das posicións da Esquerda antagonista en Europa, para manter á clase obreira en condicións de escravitude asalariada e de facer pagar á maioría traballadora os efectos da crise capitalista. Ante esta campaña sectaria e excluínte, amplamente compartida polas forzas dereitistas e socialdemócratas defensoras da Unión Europea dos monopolios, as e os comunistas de Asturias, declaramos o noso rexeitamento á presenza na nosa terra do Ministro de Traballo Checo, que responde aos intereses reaccionarios dun goberno antidemocrático, e a nosa solidariedade incondicional cos comunistas checos; a nosa vontade de proseguir a loita contra esta nova caza de bruxas macarthista na UE e polo fortalecemento e coordinación dos Partidos Comunistas e Obreiros en Europa.

O PCA e o PCPE expresan o seu rexeitamento ao modelo imperialista da UE e a súa solidariedade cos traballadores desprazados para servir aos intereses do Capital, especialmente aos traballadores inmigrantes, duramente reprimidos por unha UE reaccionaria ao servizo daquel.

Oviedo, a 16 de marzo de 2.010.

Partido Comunista de Asturias.                                          Partido Comunista dos Pobos de España.

segunda-feira, 15 de março de 2010

LUNS 15 CONCENTRACIÓNS COMARCAIS CONTRA O DECRETO ANTIGALEGO

- Santiago de Compostela: ás 20 horas na Praza do Toural
- Vigo: ás 20 horas na Rúa do Príncipe (diante do MARCO)
- A Coruña: ás 20 horas na Praza de Pontevedra (diante do instituto)
- Ourense: ás 20 horas na Avenida da Habana (diante do edificio administrativo da Xunta)
- Lugo: ás 20 horas na Rolda da Muralla (diante do edificio administrativo da Xunta)
- Pontevedra: ás 20 horas na Praza da Peregrina
- Ferrol: ás 20 horas na Praza de España (diante do edificio administrativo da Xunta)
- Vilagarcía de Arousa: ás 20 horas na Praza de Galiza
- Noia: ás 20 horas diante do Concello
- A Pobra do Caramiñal (para toda a Barbanza): ás 20.30 no Cantón da Leña
- Foz: ás 20 horas diante do Concello
- Carballo: ás 20 horas diante do Concello
- A Estrada: ás 20 horas na Praza do Concello

sexta-feira, 12 de março de 2010

A delegación do KKE no Parlamento Europeo denuncia a nova ofensiva contra Cuba

Acerca da recente resolución do Parlamento Europeo sobre Cuba, a delegación do KKE no Parlamento Europeo afirmou o seguinte:

A nova ofensiva do Parlamento Europeo (PE) contra o goberno socialista e o pobo de Cuba, a través da súa inaceptable resolución con motivo da morte por folga de fame do recluso criminal cubano Orlando Zapata Tamayo -a pesar dos esforzos dos servizos de sanidade cubanos de invertir o seu estado de saúde- forma parte da campaña anticomunista encabezada pola Unión Europea e levada a cabo polo Parlamento Europeo.

Forma parte da ofensiva antisocialista e da intervención imperialista flagrante da UE contra a illa da revolución, tal como se expresa na Posición Común da UE contra Cuba,  cuxo único obxectivo é o derrocamento do poder socialista.

O intento dos representantes do capital no PE de aproveitar deste suceso é hipocrítico e provocativo. As forzas de centro-dereita, centro-esquerda e os verdes no PE están apoiando sen vergoña o golpe de estado en Honduras e néganse a condenar:

  os asasinatos de decenas de loitadores polo réxime ditatorial
  o masacre de centos de sindicalistas e loitadores polos servizos estatais e paramilitares do réxime de Uribe en Colombia

  o encarceramento inxusto dos 5 cubanos patriotas presos nos EE.UU por defender a súa patria contra os ataques terroristas planeados por grupos de axentes instalados en Miami, alimentados, organizados, adestrados e financiados polos EE.UU contra Cuba.

Os representantes políticos dos monopolios que teñen as mans manchadas de sangue dos pobos de Iugoslavia, Afganistán, Iraq, Paquistán, de todos os pobos que sofren por mor das brutais guerras imperialistas e as intervencións da UE, a OTAN e os EE.UU en todo o mundo, non están en posición de ensinar que significa "democracia" e "dereitos humanos".

O que lles molesta ao capital e ao seu persoal político é o poder socialista en Cuba, a socialización dos medios básicos de produción, a abolición da explotación do home polo home. Moléstalles a resistencia heroica do pobo cubano que, a pesar do bloqueo criminal imposto polos EE.UU e a guerra coordinada de todos os centros imperialistas en contra de Cuba de máis de 50 anos, defende o socialismo e os seus grandes logros, o dereito inalienable do pobo de elixir libremente o seu camiño de vida para a satisfacción das súas necesidades.

O que temen é o exemplo brillante da Cuba socialista para os pobos de América Latina e de todo o mundo que sofren baixo o xugo dos monopolios. Os grandes logros de Cuba no sector da saúde e da educación, a vivenda popular, os dereitos sen precedentes para a clase obreira e todos os traballadores, a liberdade ampla e esencial do pobo cubano que demostran a superioridade e a capacidade do socialismo en comparación co sistema capitalista que constantemente crea dificultades para a clase obreira e os sectores populares.

O KKE condena explicitamente a resolución do PE e denuncia aos pobos de Europa a ofensiva feroz das forzas políticas da vía de sentido único da UE contra Cuba socialista. Chama aos pobos a levantar un muro de solidariedade co pobo cubano e o seu goberno. Chámalles a esixir a abolición da Posición Común da UE contra Cuba. Chámalles a apoiar a posición do goberno cubano para que inicie un diálogo político entre EE.UU e Cuba na base de igualdade e beneficio mutuo, sen condicións previas por parte da UE.

O KKE chama a condenar o esforzo da UE de utilizar os dereitos humanos como pretexto para que os imperialistas exerzan presión no pobo de Cuba e o seu goberno; a esixir o levantamento inmediato do bloqueo criminal dos EE.UU contra Cuba e a liberación inmediata dos 5 cubanos patriotas presos en EE.UU; a defender o dereito do pobo cubano de loitar contra os imperialistas que intentan que o país volva ao réxime de tiranía e explotación capitalista.

quinta-feira, 11 de março de 2010

10 de Marzo, día da Clase Obreira Galega

20.000 persoas maniféstanse coa CIG o 10 de Marzo, Día da Clase Obreira Galega

 

O PCPE e os CMC-CJC estivemos presentes distribuindo follas explicativas da nosa posición ante a crise capitalista.
“O emprego, os salarios e as pensións deféndese loitando”
A Confederación Intersindical Galega celebrou o 10 de Marzo, Día da Clase Obreira Galega, con manifestacións en toda Galiza en defensa do emprego, dos salarios e das pensións, ameazados hoxe como consecuencia da crise económica e das políticas neoliberais que se están a promover desde os gobernos.
Foi o 10 de marzo de 1972, en Ferrol, cando os traballadores do naval se mobilizaron por un convenio non só digno senón tamén galego e onde se viviron con maior crueza as consecuencias da represión franquista, con ducias de feridos e co asasinato de Amador e Daniel. Por iso, foi tamén en Ferrol onde, 38 anos despois, a CIG celebrou a manifestación central deste Día da Clase Obreira Galega de 2010.
Alí estivo o Secretario Xeral, Suso Seixo, quen denunciou as agresivas políticas que están a aplicar os gobernos contra a clase traballadora, sob pretexto de enfrontar a grave situación de crise económica que estamos a padecer.
Crise que, como lembrou, foi provocada polo fomento dunha economía especulativa, ao servizo do capital financeiro que supuxo a obtención de enormes beneficios para uns poucos a custo da sobreexplotación da clase traballadora e da precarización das súas condicións de traballo.
Por iso, na súa intervención ao remate da manifestación, denunciou que malia as grandes declaracións dos gobernos da necesidade de adoptar medidas para un maior control financeiro “a realidade é que non se fixo nada diso, e segue sendo a grande banca, o capital financeiro, o que está a dirixir as políticas económicas dos gobernos e a especular nos mercados financeiros coa débeda pública, moita dela provocada polos empréstimos que lles fixeron os gobernos”.
O secretario xeral da CIG denunciou ademais que tampouco se está a facer nada por rematar cos paraísos fiscais, por controlar os movementos especulativos de capital, por reformar o sistema fiscal cara a un sistema impositivo progresivo ou por un control público dos sectores estratéxicos.
Porén, asegurou que se segue incidindo “nas políticas neoliberais de sempre, de recorte do gasto público e dos salarios, de recorte das pensións públicas e de dificultar o acceso ás mesmas, de facilitar o despedimento e de recorte de dereitos laborais e sociais, de precarización das condicións de traballo, facendo que a crise a paguen os traballadores, ao tempo que se afonda neste modelo de capitalismo neoliberal tan negativo para os intereses da clase  traballadora”. O secretario xeral da CIG tamén denunciou o papel de colaboradores necesarios de CCOO e UGT nesta política do capital “tan agresiva” contra os intereses da clase traballadora, demostrando unha vez máis a súa complicidade co modelo neoliberal. “Só así se pode entender o Pacto Salarial que veñen de asinar para os próximos tres anos”, dixo, “que vai supor na práctica perda de salario para a grande maioría de traballadores e traballadoras, nun momento no que se require precisamente a recuperación do poder de compra dos traballadores e traballadoras para tirar da produtividade das empresas”.

A folga do naval consegue paralizar a maioría do sector e saca as rúas en Vigo de novo a dignidade fronte ao recorte de dereitos

O obxectivo da folga dase por cumprido, xa que se transmitiu con forza a vontade dos traballadores/as de que non se renegocie o convenio as súas costas.
Desde primeira hora da mañá, nos distintos estaleiros comezaban os piquetes a informar da convocatoria de folga no 10 de marzo para o sector, que tivo un seguimento do 80%. A CIG-Metal valora moi positivamente esta xornada, aínda máis se temos en conta toda a campaña mediática da patronal e as centrais sindicais UGT e CCOO en contra desta convocatoria, asi como da abusiva presenza policial, mais que non impediron que de novo as rúas de Vigo volveran visibilizar a forza dun sector que non baixa a cabeza e que respondeu con voz ben clara ás pretensións de renegociar o convenio ás costas dos traballadores/asr: non imos permitir máis recortes de dereitos e defenderemos o naval.
É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.
Desde as seis da mañá neste 10 de marzo as portas dos estaleiros eran un ruxeruxe constante. Os delegados de persoal de Vicalsa e Sycan repartían milleiros de follas informativas nas que manifestaban "a nosa total repulsa coa utilización perversa e intencionada que fan os representantes das centrais sindicais CCOO e UGT dos nosos nomes para nos utilizar de ariete publicamente en contra da CIG a base de medias verdades. O acordo ao que se chegou en Vicalsa e Sycan foi aceptado en asemblea de traballadores baseada nunha proposta consensuada coa dirección para poder garantir a permanencia de todo persoal no que queda de ano e impedir a rescisión de 36 contratos".
Presenza policial desmedida
Decenas de furgóns policiais enchían os arredores dos estaleiros desde moi cedo, identificando e rexistrando a todas aquelas persoas que se dirixían ao piquete, tentando asustar ao persoal.
Desde Barreras saiu un grupo de piquetes até os estaleiros de Armón e Cardama, e tanto os traballadores/as de Vulcano como os de Freire posteriormente se xuntaron ao resto do persoal.

terça-feira, 9 de março de 2010

Xa dispoñible a versión impresa en castelán da Revista Comunista Internacional.



O primeiro número da Revista Comunista Internacional, iniciativa conxunta das revistas teóricas de varios Partidos Comunistas, entre elas Proposta Comunista, do PCPE, xa se pode adquirir en papel ao prezo de 10 euros. Este documento histórico marca o inicio dunha máis estreita colaboración teórica, política e ideolóxica das organizacións que manteñen os principios do marxismo-leninismo no seo do Movemento Comunista Internacional.

Os Partidos promotores da RCI estimamos necesario dedicar o primeiro número da Revista Comunista Internacional á actual crise económica capitalista internacional, que sinala os límites históricos do sistema capitalista e acumula material explosivo que pode contribuír aos procesos revolucionarios nos vindieros anos.

A Revista pode adquirirse en España mediante compra directa nos actos de presentación que se realizarán nos próximos meses, así como en calquera local do PCPE ou mediante subscrición dirixíndose á dirección propuestacomunista@pcpe.es
 
 
 
 
 

quinta-feira, 4 de março de 2010

Comité de Solidariedade con América Latina

quarta-feira, 3 de março de 2010

En Cuba non hai maltrato a presos

COMUNICADO DA ASOCIACIÓN DE AMIZADE GALEGO-CUBANA
  “FRANCISCO VILLAMIL” 
En Cuba non hai maltrato a presos

Medios de comunicación que militan dende hai anos contra a independencia de Cuba, o seu dereito a procurar a xustiza a igualdade e o traballo común por se dotar de leis propias, perden nesta hora as formas editoriais e lanzan unha campaña de graves incorreccions políticas contra a Revolución.
O pretexto é a morte nun hospital do preso Orlando Zapata cando estaba a ser tratado das secuelas dunha prolongada folga de fame. A Asociacion de Amizade Galego-Cubana “Francisco Villamil” quer rectificar algunhas afirmacións saidas da máis intransixente militancia anti-comunista e espalladas nesta hora con irresponsabel impaciencia por ventiladores públicos e privados.

1º A cualificación de “martir da oposición” é unha tráxica burla contra o home que ven de perder a vida a pesar dos esforzos do sistema médico cubano. Orlando Zapata era un preso común que fora posto en liberdade baixo fianza no ano 2003 despois de ser procesado polos delitos de "violación de domicilio" (1993), "lesións menos graves" (2000), "estafa" (2000), "lesións e tenencia de arma blanca" (2000), feridas e fractura de cráneo ao cidadán Leonardo Simón, con machete, como tamén por "alteración da orde" e "desordes públicas" (2002), entre outras causas.  A oportunidade de se presentar como vitima do sistema legal cubano, levara a Zapata a tratar sucesivamente con catro grupos politicos opositores sen dar formalizado o ingreso ou a organización en ningún deles.

2º Pregoeiros debedores de partidos manifestamente reaccionarios, lanzan a orde de intervir contra Cuba polo feito lamentabel da morte de Orlando Zapata cando os médicos batallaban por lle salvar a vida. Esquecen que dende hai cincuenta e un anos, os governos dos Estados Unidos causan a Cuba graves danos mediante a negación da súa soberanía, a inxerencia nas súas relacións co mundo e por man de accions terroristas contra o Estado da Revolución. A que nova intervención se refiren eses medios cando reclaman novos castigos contra o povo de Cuba?

3º No último informe anual de Amnistia Internacional, os Estados sinalados como “obxectivos prioritarios” polas violacións de dereitos humanos son España, Chequia, Colombia, Estados Unidos, Israel e Mexico.  Pola contra, AI recoñece nese sumario anual que en Cuba “non hai maltrato a presos”. Se os primeiros acusan a Cuba nesta hora de confusión interesada, será coa vana e desleal esperanza de transmitir a outros os graves vicios que eles mesmos padecen.
 
CONTRA O TERRORISMO MEDIATICO, MÁIS REVOLUCIÓN¡
VIVA CUBA¡ 
                                                           GALIZA  3  DE  MARZO  DE 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

VIGO. MANIFESTACIÓN CONTRA A PRIVATIZACIÓN DA SANIDADE PÚBLICA

Por volta das 6000 persoas, traballadoras e traballadores da sanidade e veciñ@s de Vigo saíron á rúa contra a privatización da sanidade pública e no concreto do novo Hospital de Vigo. A privatización da sanidade, que corresponde á liña dedestrución dos servizos públicos básicos deseñada desde a Unión Europea dos monopolios e implementada na Galiza polo goberno da dereita, ten por obxecto criar novos espazos para a acumulación de capital desprazando a carga da crise sobre as costas dos e as traballadoras. A organización do PCPE e dos CMC-CJC en Vigo participaron na mobilización con bandeiras e repartindo perto de 2000 follas explicando as posicións dos comunistas ante a crise capitalista que o capital está a cargar sobre as costas dos e as traballadoras.

A CRISE, QUE A PAQUEN OS RICOS, E NON OS TRABALLADORES


MÁIS DESTRUCIÓN DO EMPREGO EN VIGO

Citroën: en abril, 800 temporais á rúa 
PSA Peugeot Citroën Vigo prescindirá en abril de 800 temporais deixando á fábrica con 6.700 empregados, (3.000 menos que fai dous anos).  
1000 postos de traballo liquidados no último ano 
No último ano o persoal reduciuse nun milleiro de persoas, entre eventuais aos que non se lles renovou o contrato e as 800 persoas da quenda de noite do C4 Picasso, que se eliminou en xaneiro de 2009.  
A dirección da factoría prevé unha recuperación a partir do terceiro trimestre e (sic)“confía en non ter que recorrer a medidas traumáticas, como tocar o emprego fixo”. 

A industria viguesa da automoción pecha un ano negro cun balance inédito na historia do sector:
 
-máis de 3.000 postos de traballo eliminados,  
-tres deslocalizacións, e  
-88 empresas que recibiron axudas durante o mes de decembro por non enviar a 7.000 traballadores temporalmente ao paro.

En 2 meses, 45 expedientes de regulación de emprego nas provedoras. 2.561 afectad@s.

En apenas dous meses, 45 firmas de compoñentes (provedoras) declararon Expedientes de Regulación de Emprego con carácter temporal (o tempo de paro oscila entre os 15 días e os 6 meses, en función da situación de cada empresa), afectando un total de 2.561 traballadores.
 

A da automoción é unha industria que, ata setembro deste ano, batía marcas de produción, estimulada polos pedidos do seu principal cliente, PSA Peugeot Citroën.
Eventuais:
 
PSA pechou o ano con 1.200 empregados menos, 800 deles por mor da supresión da quenda de noite do C4 Picasso. A eles súmanse outros 1.500 operarios máis da industria auxiliar aos que non se lles renovou o contrato.